sexta-feira, 27 de junho de 2008

Conclusão

A gente entendeu que se um país central desempenha funções imperiais ou mantém controle sobre uma colônia, que se tornou parcialmete independente, há então Imperialismo.Existem ainda nações que não tem estatuto colonial nem neocolonial, mas de aproximação maior com o modelo da sociedade cetral. O Imperialismo não é questão de teoria, mas de sistema de poder. Ele abrange uma nação imperiale seus satélites.

Tiago, Mikael, Rafael, Rodrigo, Matheus e Mauricio.

Imperialismo e Neocolonialismo
História do Imperialismo no século XIX, imperialismo na África e Ásia, o neocolonialismo norte-americano, industrialização no século XIX, Tratado de Nanquim, descolonização no século XX.


Imperialismo na África

Corrida imperialista realizada por países europeus se inicia com a França nos territórios: Argélia, Tunísia e Marrocos. Países europeus partilharam o continente africano entre si e disputaram as colônias com o interesse de:
- Riquezas naturais: ouro, cobre e diamantes.
- Regiões localizadas próximas ao Mar Mediterrâneo (ex: Egito) para garantir o acesso a navegação e ao comércio marítimo.
A corrida imperialista na África teve início com a França e Inglaterra, porém após a unificação da Itália e Alemanha, intensificou a corrida imperialista por regiões a serem exploradas pelos países europeus.

Conferência de Berlim:
A África dividida pela conferência de Berlim (1885) e em 2005



















O principal objetivo era oficializar a partilha das colônias africanas entre os países colonizadores. primeiro-ministro alemão Bismarc reuniu em Berlin – Alemanha, representantes das principais nações européias para discutir a ocupação do território africano.

Regras estabelecidas para a colonização da África: - O território pretendido deveria ser ocupado pelo colonizador;
- As demais nações deveriam ser notificadas para se evitar conflitos.

Resultado da colonização para os africanos: Europeus praticamente arruinaram com as estruturas que existiam na África antes da colonização, como:

- A economia agrícola que era auto-suficiente, voltada ao consumo da população, passou a servir aos interesses dos colonizadores;

- Terras cultiváveis foram apropriadas pelos investidores europeus, os latifúndios (grandes propriedades) passaram a produzir um único produto (monocultura) que interessava ao mercado externo;

- Produtos de consumo da população local foram substituídos por aqueles que davam lucro ao mercado internacional;

- Exploração dos produtos tropicais era realizada com finalidade de obter lucro;

- Mão-de-obra era abundante e barata para os colonizadores;

- Potências européias encontraram no Continente africano uma enorme fonte de riquezas.

Através dessa comparação podemos perceber que esses países exploraram territórios muito maiores que seus próprios países. O Sudão, foi explorado durante todo século XIX, somente em 1956 ele consegue sua independência do domínio inglês.

Conseqüências do domínio inglês no Sudão:

- Desigualdades sociais;

- Pobreza;

- Dificuldades de desenvolvimento econômico e social, etc.


Imperialismo na Ásia






A índia já tinha parte de seus territórios dominada por europeus. Contudo, a Inglaterra, desde o século XVlll, se transformara aos poucos na grande dominadora dos hindus. É importante lembrar que o domínio da índia pela Inglaterra vai servir de incentivo aos outros países europeus para iniciarem a corrida sobre os países asiáticos.
Do domínio do comércio litorâneo, a Inglaterra estende seu poderio às tribos do interior. A Companhia das índias, através do monopólio da compra e venda de produtos, aufere lucros imensos. O fato de a índia não ter um governo central facilita o domínio estrangeiro. Missões religiosas cristãs eram enviadas para desenvolver o sentido de submissão e humildade, facilitando o trabalho dos negociantes ingleses da Companhia das índias.
Em 1857, não suportando mais a humilhação, um grupo de hindus iniciou uma violenta rebelião, conhecida com o nome de Revolta dos Cipaios. Esta rebelião foi muito perigosa para o domínio inglês, fazendo com que os soldados britânicos reprimissem violentamente os rebeldes em 1859.
Os grandes rajás e chefes de tribos acharam que poderiam se aliar aos ingleses para se enriquecerem tam­bém, o que aumentou ainda mais a miséria do povo indiano.
Para completara dominação, a rainha Vitória foi sagrada Imperatriz da Índia em 1877, sendo que a partir daí a colônia foi dirigida por um vice-rei.
A França lançou-se sobre a região da Indochina (hoje Vietnã, Cambodja e Laos). O interesse, da França por essa região já era antigo, mas a dominação de fato só começou em 1802, quando os franceses tomaram Saigon usando como justificativa o fato de cristãos terem sido perseguidos. Aos poucos, a França transforma a Indochina em sua colônia. Os grandes homens de negócios da metrópole desenvolvem nessas regiões plantações de serin­gueiras (cujas mudas foram levadas do Brasil), para fabricação de borracha.
A Inglaterra, que já dominava a índia, estende seus interesses até a Birmânia, numa tentativa de limitar a influência francesa na região. Anexa um pedaço da Indonésia e se dirige à Austrália e Nova Zelândia.
Só estava faltando a China para ser dominada. Todavia, a China, que atraía a cobiça de todos os países de uma só vez. teve na sua dominação características especiais: esse imenso país ficou relativamente fechado aos europeus desde o século XVI, mas aos poucos sua economia foi se enfraquecendo, pois não se desenvolviam métodos modernos de produção. Esse fato foi agravado pela subida ao poder da dinastia dos Manchus, que começou a facilitar a entrada de estrangeiros. Entre eles, os primeiros foram os ingleses, que compravam chã dos chineses. Mas os ingleses não queriam só comprar da China, queriam principalmente vender. Mas vender o quê para os chineses? Era preciso algum produto de consumo forçado e obrigatório. Assim, os grandes homens de negócios da Inglaterra, com total aprovação do governo de Sua Majestade, começaram a vender ópio para a China. Mesmo que os chineses não tivessem o hábito de consumir o tóxico, os traficantes ingleses se incumbiriam de criá-lo.

Foto Ilustrativa da Guerra do Ópio (1839-1842 e 1856-1860)













Um outro ponto importante a se estudar sobre o neocolonialismo, é à entrada dos ingleses na China, ocorrida após a derrota dos chineses durante a Guerra do Ópio (1839-1842 e 1856-1860). Esta guerra foi iniciada pelos ingleses após as autoridades chinesas, que já sabiam do mal causado por esta substância, terem queimado uma embarcação inglesa repleta de ópio. Depois de ser derrotada pelas tropas britânicas, a China, foi obrigada a assinar o Tratado de Nanquim (1842), que favorecia os ingleses em todas as clausulas. A dominação britânica foi marcante por sua crueldade e só teve fim no ano de 1949, ano da revolução comunista na China.


O Tratado de Nanquim foi um tratado firmado entre a China da Dinastia Qing e a Grã-Bretanha em Agosto de 1842, que encerrou a primeira das Guerras do Ópio.É considerado o primeiro dos "Tratados Desiguais" ou "Tratados Iníquos", firmados entre a China Qing, o Japão Tokugawa e a Coréia Chosun com as potências industrializadas ocidentais, entre meados do século XIX e o início do século XX.

O diploma continha doze artigos, entre os quais destacam-se:

  • Artigo 2º - Determinava a abertura de cinco cidades chinesas - Cantão, Fuzhou, Xiamen, Ningbo e Xangai - para a moradia de súditos britânicos, além da abertura de consulados nessas mesmas cidades.
  • Artigo 3º - A possessão de Hong Kong por tempo indeterminado pela rainha Vitória e seus sucessores.
  • Artigo 6º - Indenização pelos custos da guerra em um valor de 21 milhões de dólares.